Brasil em Crise: Rombos Fiscais e Inflação Desafiam 2025
Com déficits de R$ 18,97 bi e dívida a 76,2% do PIB, o Brasil enfrenta inflação alta e PIB instável. Saiba como o governo tenta reverter a crise econômica.
4/13/20253 min ler
O Brasil na Corda Bamba Econômica
A economia brasileira em 2025 enfrenta um cenário desafiador, com déficits fiscais persistentes, inflação elevada e indicadores econômicos mistos. Apesar dos esforços do governo para encontrar soluções, as medidas propostas geram debates sobre sua eficácia e sustentabilidade. Confira os principais aspectos desse panorama.
Desempenho do Mercado
Na semana de 11 de abril de 2025, o Ibovespa registrou uma alta modesta de 0,36%, fechando em 127.682,40 pontos. Esse pequeno ganho oferece um alívio em meio à volatilidade global impulsionada por tensões comerciais internacionais. Em contrapartida, o IFIX, índice de fundos imobiliários, caiu 0,68%, refletindo preocupações com possíveis novas taxações que podem impactar o setor.
Déficits Fiscais
Os rombos fiscais permanecem como um dos maiores entraves para a economia brasileira, com as estatais em um estado particularmente deplorável. Em 2024, essas empresas acumularam um déficit primário de R$ 8,07 bilhões, o pior resultado desde o início da série histórica em 2002, superando até mesmo o déficit de R$ 7,5 bilhões registrado em 2015, no auge da crise econômica. Esse desempenho expõe a ineficiência crônica e os graves problemas de gestão, transformando as estatais em um peso significativo para as contas públicas.
A situação não melhorou em 2025. Em fevereiro de 2025, foi registrado um novo rombo fiscal de R$ 18,973 bilhões, conforme dados do Banco Central. Embora menor que os R$ 48,692 bilhões de fevereiro de 2024, o valor ainda sinaliza dificuldades em equilibrar o orçamento. Além disso, a dívida bruta do governo geral avançou para 76,2% do PIB em fevereiro de 2025, um aumento de 0,5 ponto percentual em relação a janeiro, evidenciando a deterioração contínua do quadro fiscal. Nos dois meses anteriores (dezembro de 2024 e janeiro de 2025), o rombo acumulado foi de quase R$ 1 bilhão, reforçando a tendência de déficits persistentes.
O governo tem prometido ações para conter os gastos e reformar a administração das estatais, mas os resultados concretos ainda estão distantes, mantendo as finanças públicas em terreno frágil. Nesse contexto, é relevante notar que o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, foi preso em 2018 por seu envolvimento no maior esquema de corrupção da história do Brasil, o caso Lava Jato. Suas condenações foram anuladas em 2021 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com base em questões processuais, e não na ausência de crime, permitindo sua volta ao poder em 2022.
Inflação e PIB
A inflação segue pressionando os brasileiros. O IPCA atingiu 5,48% em março de 2025, próximo do acumulado anual de 5,5%, impulsionada principalmente pelo aumento nos preços dos alimentos. No front do crescimento econômico, os sinais são contraditórios: o IBC-Br, indicador do Banco Central, registrou uma queda de 0,70% em fevereiro de 2025, mas projeções para o ano apontam um crescimento do PIB entre 2,2% e 2,6%, sugerindo uma recuperação em ritmo desigual.
Medidas do Governo
A inflação segue pressionando os brasileiros. O IPCA atingiu 5,48% em março de 2025, próximo do acumulado anual de 5,5%, puxado principalmente pelo aumento nos preços dos alimentos. No front do crescimento econômico, os sinais são contraditórios: o IBC-Br, indicador do Banco Central, registrou uma queda de 0,70% em fevereiro de 2025, mas projeções para o ano apontam um crescimento do PIB entre 2,2% e 2,6%, sugerindo uma recuperação em ritmo desigual.
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